Maria Cristina Dias – Recepção por Raquel S. Thiago

Boa noite a todos…..

Junto a este boa noite,  quero saudar os senhores   Guilherme Gassenferth, Presidente da Fundação Cultural de Joinville, neste momento  representando o Sr Prefeito Municipal Udo Dohler;   saúdo também o novo Presidente da Academia Joinvilense de Letras,  nosso Presidente,  escritor   Milton Maciel, o ex-presidente e agora vice- Dr. Adauto Vieira , e aos novos acadêmicos Davi Gonçalves e Rodrigo Meyer Bornholdt. Sejam bem vindos.

Finalmente chegou o dia de acolher alegremente em nosso meio a nova acadêmica, jornalista Maria Cristina Dias .Nova por tratar-se oficialmente da sua posse. Porém Maria Cristina está na base do renascimento da Academia Joinvilense  de Letras desde o início desta década quando, ao lado do acadêmico Dr. Paulo Silva e do  primeiro presidente Dr. Adauto Vieira,  trabalhou intensamente nas primeiras incursões pelos arquivos, reportagens e documentos em busca de dados que permitissem elaborar a história da AJL . Fundada em 1969  a Academia Joinvilense de Letras não passara da representação de um fugas momento de entusiasmo entre os amantes das letras da Joinville daquele tempo.

Enfim, o que quero dizer é que Maria Cristina já deveria estar entre nós desde o início desta segunda fase. Sua modéstia intelectual, no entanto, não o permitiu, até que neste ano resolveu nos brindar com sua companhia.

Conheci Cristina por meio da publicação [1996-1998] no jornal A Notícia, da série Ruas de Joinville, resultado de um ano de pesquisa documental, bibliográfica e entrevistas com antigos moradores. Ao ler a primeira edição percebi a sensibilidade e não só a sensibilidade mas a responsabilidade social/histórica daquela jornalista que chegava em Joinville  rebuscando memórias.

Como historiadora, sempre considerei os nomes das ruas uma fonte valiosíssima para a história das cidades e dos bairros. Penso que não deveríamos mudar nomes de ruas. Em geral eles são fruto do cotidiano das pessoas ou de uma história mais ampla.

A Rua Visconde de Taunay, por exemplo, já foi a Rua Alemã. A Rua Pedro Lobo a dos Atiradores; Rua Jaguaruna, foi a Rua da Cerveja; Rua do Príncipe era chamada pelos colonizadores de Rua da Olaria.  E assim foram-se alguns nomes que contavam interessantes passagens da história de Joinville no seu primeiro século de existência.

Mas ela não ficaria por aí: Formada em Comunicação Social com habilitação para jornalismo pela Universidade Federal Fluminense e Mestre em Patrimônio Cultural pela Univille, brindou-nos com a obra Se essas paredes falassem… – um breve olhar sobre antigas casas que marcaram a construção de Joinville, igualmente publicado  uma série de reportagens publicadas no Jornal Notícias do Dia entre 2010 e 2011.

O colega  acadêmico e historiador  Apolinário Ternes,  em  certo trecho do prefácio do qual é autor, confere especial valor ao trabalho de Cristina, quando escreve: (…) detalhes do modo de vida, das áreas de negócio e das gerações que se serviram de tais moradias estão narrados no texto de Maria Cristina Dias[…], revelando o cotidiano da Joinville colonial do início do século 20, no momento em que a cidade dava seus decisivos passos rumo à industrialização e urbanização(…).

Além disso, Cristina editou e produziu as revistas biográficas Dirce – 80 Anos e O Corpo que Flui… E dança;

É co-autora  dos livros

–  Henrique Loyola – Colecionador de Desafios [2012]

– Uma Década de Evolução do Mercado Imobiliário – Núcleo das Imobiliárias da ACIJ[ 2013].

Resta dizer que Maria Cristina tem vinte e dois anos de atuação nos principais diários de Santa Catarina como repórter e editora em projetos especiais.

– Mantém um site WWW.mariacristinadias.com.br , parte de um projeto autoral voltado para memória.

– Atua com Comunicação Corporativa na EDM Logos, uma das principais agências de comunicação do Sul do País, onde foi assessora de imprensa do Festival de Dança de Joinville.

– Trabalhou no jornal Notícias do Dia na seção Memórias até julho deste ano.

Resta ainda dizer que embora carioca, Cristina ama Joinville a ponto de se apaixonar por sua história….dando um quê diferente às suas matérias,   ao associar jornalismo à história.

 

 

 

 

 

 

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