O aparente crepúsculo dos deuses (Adauto)

O APARENTE CREPÚSCULO DOS DEUSES

Carlos Adauto Vieira= Charles d´Olengér = Mark Twain da Serra

Em 1945 a Terra estava dividida entre 4 países ao fim de uma guerra que parecera o fim do mundo e o crepúsculo de deuses. Só o Japão ganha duas bombas nucleares, tidas como exterminadoras. Meus pais deixaram a Pensão Cruzeiros e adquiriram o Hotel Macedo e o transformaram no famosíssimo Hotel Central, fornecendo hospedagem com 3 refeições diárias. Entre os seus hóspedes havia aviadores militares americanos que faziam transporte de peças para a indústria e aproveitam para trazer babies bife argentinos que meu pai assava para eles como churrasco em uma improvisada churrasqueira. Os deuses estavam mortos, mas outros nasceram e tomaram o poder da Terra. De repente parecia que nunca houvera uma guerra tão horrenda. E crepúsculo torna-se aurora. Tanto Japão, como na Alemanha, mesmo dividida com a sua Capital murada para o mundo ocidental. INESPERADAMENTE, posso escrever, o Muro perdeu o seu élan e o seu significado e a Terra voltou a respirar, despertando os “deuses”. Para não ir mais longe, em 1983 Blumenau foi arrasada pelas águas do Rio Itajaí. E despertou do crepúsculo com uma festa terráquea a Octoberfest.  Nós no momento, enfrentamos o Coronavirus, doença que ameaça toda a existência terráquea. Mas já houve outras antes. Meu avô Victor Olinger morreu da Febre Espanhola com milhares de outros. Osvaldo Cruz derrotou a Febre Amarela a pau e corda. E Brasil está aí de novo em franco progresso, só não para os negativistas e derrotados em eleições. Vamos vencer o Carona. Se o soubermos combater inteligentemente, seguindo as instruções dos cientistas. De todas as latitudes.Como bem disse o Martin Fierro, só non pelea quien está muerto. Y miesmo muerto há que tener quatro para o enterrar. Avante! Saúde!

 

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