Sueli Brandão – Recepção por Adauto Vieira

Parafraseando Drummond para recepcionar Suely

Eu Te gosto, você me gosta, nestes tempos anormais. Eu era advogado, você promotora de eventos, mas não de livros. Sai do escritório para encontrar sócios para uma feira. De livros. Na porta do teu escritório, encontrei-te e, quando ouvi o elevador que vinha subindo, dei um olá desesperado e a Feira nos uniu nós dois. Na escrivaninha do teu escritório, projetamos a Feira, tu com a tua experiência de eventos; eu com a minha de escritor. Depois fui meio mouro, cooptando empresários para adquirir os standes, arranjando-lhe motivos para participarem de algo que desconheciam, mas a que estavam ligados pela semelhança entre os títulos literários e  os seus produtos à venda. Couro, perfumes, sabonetes. E, até, ir para São Chico, ser, novamente, hoteleiro, agregaram-se outros parceiros e prosseguiram fiéis aos nossos  propósitos. Até que nos reencontramos na Feira do Ano passado e o Milton e eu tivemos a mesma ideia : tornar-te nossa Confreira na Academia Joinvilense de Letras. Posto teu nome na urna, secretamente, foste eleita. E, imediatamente, me ofereci para te recepcionar nesta magnífica noite de gala com mais dois candidatos da maior qualidade literária, provada em escritos e atividades culturais. Assim, diante desta generosa e culta platéia,  Te recepciono, dando as boas vindas e Te dizendo que, pela tua excepcional capacidade, posta à prova nestes 15 árduos anos, com a Feira, serás uma alavanca para os nossos desideratos. Sê Benvinda, Querida Amiga, pois Te abraço, beijo e consagro Acadêmica da AJL !

 

 

 

 

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