Wilson Gelbcke
Cadeira 25
Patrono Léonce Aubé
Fundador Monsenhor Sebastião Scarzello
Wilson Gelbcke nasceu em São Paulo, em 1933, radicando-se em S. Catarina no ano seguinte. No campo da Comunicação, em Curitiba, criou departamentos de propaganda para as empresas Ancora (1953) e Madison (1956), voltando para Joinville em 1962, contratado pela Indústria de Refrigeração Consul (hoje Whirlpool), para gerenciar os departamentos de Propaganda e Comunicação Social.
Em 1992, foi para São Paulo como Assessor de Comunicação Corporativa de todo o Grupo Brasmotor. Fez cursos de Marketing e Planejamento de Produtos, inclusive nos Estados Unidos, pela Whirpool. E aposentou-se em 1994, passando a se dedicar à literatura e artes plásticas.
O primeiro livro de W. Gelbcke foi “A Máscara de Capelle”, em 1997. E não mais parou de escrever romances, livros juvenis, contos, poemas e biografias… num total de 17 obras.
– Romances: A Máscara de Capelle, Vindita do Historiador, A Terceira Moeda, Ás de Ouros no Mundo da Comunicação.
– Juvenis: Esses Duendes Tão Míopes, Por um Rio Você Pode Fazer Milagres, Quatro Anjos e Quatro Destinos.
Contos e Poemas: Causos de Minha Cidade, Receita Para o Amor.
Biográficos: Primavera em Pleno Verão, Reflexões ao Longo de uma Vida, Sangue Suíço…Coração Brasileiro, Do Cantão para Joinville, Obras de F.Frick na Catedral da Sé, Fascinante Viagem pelo Mundo, 60 anos do CEAJ, Tudo por Joinville.
É também membro da Associação das Letras, Confraria do Escritor e da AAPLAJ – Associação de Artistas Plásticos de Joinville.
Recepção a Donald Malschitzky por Simone Nascimento
DISCURSO DE RECEPÇÃO DO ACADEMICO CORRESPONDENTE – DONALD MALSCHITZKY. Boa noite a todos! Ao cumprimentar a presidente Maria Cristina Dias cumprimento: Todas as autoridades presentes, todos os familiares, todos os acadêmicos e, em especial, quero externar meus cumprimentos ao acadêmico correspondente DONALD MALSCHITZKY, recepcionando-o em nossa Academia Joinvilense de Letras, e apresentando-o aos […]
Liberto que será também (Joel)
Liberto que serás também Crônica de quinta, Joel Gehlen, 5 de novembro 2019 Wilson Gelbcke não levou o vasto sorriso para a eternidade. Partiu sem portar esse que foi o passaporte da sua vida, a cada chegada e também nas despedidas. O sorriso foi sempre sua etiqueta. Mesmo nas contrariedades, lá estava ancorado, aquele […]
Novas estradas (Zabot)
NOVAS ESTRADAS Wilson desenha barcos no quintal de casa, depois os leva à Lira em plena luz do dia. Ninguém o esperava no céu, pois apenas aves sombrias reservam-se às madrugadas. Ora, espreitar cordilheiras quando menos se espera abraça-las. Ao espreita-las, no entanto, Hércules recua… Insidiosas embarcações. Se por ele ninguém esperava, Então porque voam […]
Chore e aceite. É o que nos resta. (Cristina)
E lá vem ela de novo para nos lembrar que a finitude faz parte de forma irrevogável da vida, que é a surpresa certa da qual não conseguimos fugir. A morte sempre nos ronda acintosamente e de vez em quando nos atinge de forma implacável, causando turbilhões de sentimentos, nos fazendo encarar a nossa própria […]
Wilson (Adauto)
Wilson: Ao Te ver, nesta hora derradeira, onde, foste obrigado, finalmente, à quietude do teu talento, para o amor à esposa,amantíssima, aos filhos e amigos doloridos, , admiradores entristecidos, a Joinville que, ainda há pouco, derramou suas costumeiras lágrimas em chorando a tua partida, concluí que o Amigo morto sempre parece mais morto que o resto da Humanidade. E que, para Te […]
Academia de luto: faleceu Wilson Gelbcke
É com muito pesar que a Academia Joinvilense de Letras (AJL) comunica o falecimento do acadêmico e amigo Wilson Gelbcke, na madrugada desta quarta-feira, 4 de dezembro, aos 86 anos, vítima de um câncer contra o qual lutava desde maio de 2019. O velório será realizado hoje, 4 de dezembro, das 13h às 17 horas, […]
Esses duendes tão míopes
(Os primeiros 4 capítulos do livro publicado pelo acadêmico no ano 2000) Figuras da mitologia greco-romana emprestaram seus nomes aos personagens de Mióptica – o país da miopia. A inocência acaba quando se deixa de ser criança. A miopia começa quando não mais se quer ver. O dia prometia ser tão belo […]
Vindita do historiador
Trecho do romance do acadêmico, premiado pela Fundação Catarinense de Cultura – 2003 Cidade dos Príncipes… Cidade das Flores… Cidade das Bicicletas… Assim era conhecida a outrora pacata Joinville, de colonização alemã e suíça. As bicicletas foram desaparecendo e a cidade se expandindo para o alto, em desenvolvimento planejado. Agora agitada, sem perder seu […]
Peloponeso
(do livro “A TERCEIRA MOEDA”) Tarde ensolarada, reservada para primeiros e excitados contatos com as ruínas da Antiga Corinto, rajadas de vento vindas do golfo a provocar reflexões. Liderados por Sir Cedric e por Dimítrios, os dois grupos percorriam trilhas ainda existentes, passando pelo amplo e pavimentado Caminho de Légeo com vestígios de colunas […]
Como e por que me tornei escritor
Sempre gostei de desenhar e, ainda garoto, já fazia histórias em quadrinhos por puro diletantismo… Criando heróis como Capitão Audaz, Texas King e outros, caprichando nos enredos. A vontade de escrever começou cedo, lá por 1950 aos 17 anos de idade e aproveitando os finais de semana, pois naquele tempo, em Joinville, o meu dia […]
O catador de papel e o rio
Cercada pelas montanhas, a bela e pacata cidade se aninhava no colo do verde vale, qual jardim florido e protegido por ventos alísios vindos do mar. Do elevado mais próximo, ali do mirante, bem se podia ver o traçado perfeito das ruas e alamedas, tapete mesclado de construções típicas com tantas histórias para contar… Sobre […]
Nada é para sempre
Faz muito tempo, ora se faz. Aconteceu lá pelos idos dos anos primeiros de um século já findado, início da colonização… Caso ainda não contado, desenrolado em campos de boa lavoura no norte catarinense. Solo fértil e abençoado no qual se plantando tudo dá. Lavradores ali chegaram, pra mais de cinquenta. Caravana de gente simples […]
Monsenhor José Chafi – Recepção por Wilson Gelbcke
Padre Juca Prezado Monsenhor José Chafi Francisco, nobre membro da Academia Joinvilense de Letras. Ao terminar a Grande Guerra, eu deixei Florianópolis em 1947 e vim para Joinville com 14 anos de idade. No ano seguinte, José Chafi Francisco deixava Araquari e vinha também para Joinville com 10 anos de idade. Tanto eu como ele, […]
Wilson Gelbcke – Recepção por Apolinário Ternes
… senhoras e senhores, Queridos Acadêmicos, Tenho a elevada honra e alegria em recepcionar o acadêmico Wilson Gelbcke nesta tão ilustre casa que é a nossa Academia Joinvilense de Letras. Gelbcke, de fato, merece estar aqui, nesta casa amiga. Teve uma carreira cheia de êxito e de sucesso profissional. Por longas décadas, dedicou seu talento […]
Wilson Gelbcke – Discurso de posse
Ser convidado a participar da Academia Joinvilense de Letras e ocupar uma das cadeiras vagas foi como uma benção, ao saber que uma delas havia sido do querido amigo Monsenhor Sebastião Scarzello. Pelas gratas lembranças do “bom velhinho”, como ele era carinhosamente chamado pelos joinvilenses, ao apresentar meu currículo e o pedido de inscrição, eu […]