Ac. Alessandro leu “A lei”, de Frédéric Bastiat

A LEI

Bastiat, Frédéric, 1801-1850. A Lei; prefácio à edição brasileira por Ives Gandra da Silva Martins; prefácio à edição americana por Walter Willians. São Paulo: LVM Editora, 2019. 128p.

Claude Frédéric Bastiat foi um eminente economista francês, nascido em 29 de Junho de 1801, em Baiona/ França, e falecido em 24 de dezembro de 1850, em Roma. Entre os economistas franceses ocupa lugar de destaque.

A obra deste autor é conhecida no Brasil desde o século XIX. O livro “A Lei”, foi publicado originalmente em francês em 1850, e é de grande valia para estudiosos nas áreas de filosofia, economia e política. Apresenta uma visão pouco explorada nas escolas e universidades brasileiras, justamente por ser polêmica em relação às políticas nacionais aplicadas nas últimas décadas. Serve para que o leitor aguce sua mente e reflita sobre o que acontece atualmente em questões sociais e principalmente política, onde existe uma evidente “guerra” ideológica em marcha.

Bastiat cita diversos pensadores, filósofos e políticos da época, especialmente os relacionados à Revolução Francesa, tendo em suas notas de rodapé uma rica exposição histórica de eminentes personagens que antecederam e viveram sua época, concordando com poucos e se opondo a muitos, com pensamentos muito bem embasados. Vale, enquanto se lê sua pequena obra (no tamanho apenas), uma releitura de seus resumos da Revolução Francesa.

A premissa inicial do pensamento do autor é que o Homem é formado por Personalidade, Liberdade e Propriedade. E que estas três coisas, além de qualquer sutileza demagógica, são anteriores e superiores a toda legislação humana.

A Lei é justiça. “E é sob a Lei de Justiça, sob o regime de direito, sob a influência da liberdade, da segurança, da estabilidade, que cada homem chegará a seu pleno valor, à plena dignidade do seu ser, e que a humanidade realizará com ordem, com calma, lentamente, sem dúvida, mas com certeza, o progresso que é seu destino.”

Vale a leitura. Vale a reflexão. E cada um forme sua própria convicção.

 

Alessandro José Machado                                                                                     Cadeira 21 da Academia Joinvilense de Letras                                                                                                                            Cadeira 35 da Academia de Letras dos Militares Estaduais de SC.

            

Joinville, 04 de agosto de 2020.

 

COMPARTILHE: