Embalos e Alentos – Onévio Zabot
EMBALOS & ALENTOS
Onévio Zabot
Voltou depois de certo tempo.
E para meu espanto
de menino travesso,
ampliou seu canto.
Guitarras verdes no bico,
realejos ao doce encanto.
Reinventar primaveras…
Porções verdes de serra.
Nas auroras amenas,
recolheu o vento
e entregou-me… Alvissaras!
para meu contentamento.
Ela, abençoada ave,
aos embalos e alentos;
e eu feliz por revê-la
depois de tanto tempo.