Os sete elementos

I

O Quinto Elemento

Os antigos também ensinavam que na natureza existem quatro elementos, com efeito. Entretanto, as distâncias encurtaram. O alcance da visão se ampliou em muito e agora percebemos que estamos cercados pelo espaço, onde um quinto elemento desponta onipresente – ou oniausente – e soberano. Além do nosso Sistema Solar, formado por meia dúzia de diferentes objetos celestes, que se equilibram tímidos numa das extremidades da galáxia, bilhões de quilômetros em todas as direções nada revelam.

Nenhum corpo celeste, nenhuma manifestação de vida, nenhum movimento inteligente, nenhum fenômeno biológico, até prova em contrário, apenas o vácuo, o quinto elemento, passando a impressão de estarmos absolutamente sozinhos e no mais profundo silêncio. Nem mesmo a mais isolada bactéria ou o mais isolado dos vírus, num laboratório bioquímico nos confins da gelada Sibéria, sentiriam, um dia, tamanha solidão.

Ultrassofisticadas peças de engenharia humana, onde seres microscópicos são esquadrinhados de todas as formas. Neste microcosmo também existe vácuo entre a matéria, mas em nenhum lugar será encontrada solidão tamanha como a do homem! Sim porque, além de sentirmos a dor da solidão, pensamos racionalmente sobre ela e o fato de estarmos sozinhos cria um paradoxo incompreensível, que põe em cheque até mesmo a nossa sanidade mental. As imagens fantásticas que recebemos do nosso super satélite astronômico, cujo nome é uma permanente homenagem ao astrônomo Hubble, revelam desde espetaculares tormentas no Planeta Saturno, logo aqui ao nosso lado, a fenômenos cósmicos que se verificam a dezenas de milhões de anos-luz da Terra.

Como é o responsável pelas nossas inteligências, o Grande Geômetra, Criador de Todos os Mundos e Universos, aqueles formadores do multicosmos, ainda que tacitamente, está a nos autorizar a espiar e estudar os confins da primeira vastidão por meio de nossas engenhocas, que, certamente, deixariam Aristóteles praticamente em estado de choque. Cláudio Ptolomeu sustaria a imaginária ação judicial por difamação ajuizada contra Nicolau Copérnico no fórum de Florença, estendendo a mão à palmatória, e Galileu Galilei se sentiria triunfante, olhando sua luneta com um verdadeiro amor de pai!

Assim autorizado, pelo Criador incriado, debruço-me sobre o abismo vertiginoso do espaço cósmico e vejo que o quinto elemento nos separa para sempre de qualquer estrela, além do nosso sol. É o antielemento que nos dá um abraço perimétrico e nos envolve completamente. Dado as distâncias, nem a velocidade da luz nos socorrerá. Exceto, talvez, se o destino nos levar à brilhante Alpha Centauri, distante de nós apenas cerca de quatro anos-luz, um pouco mais. De qualquer forma o percurso é longo.

Mesmo na ficção – alguns se recordam da malfadada saga da Família Robinson e seu Júpiter II – não conseguimos chegar! Quem sabe, no futuro, sem um Dr. Zachary Smith a nos sabotar, nós consigamos percorrer estes caminhos tão distantes. A matemática, é bom insistir, garante a existência de vida em outros mundos e para ser honesto, fica o registro, a cronologia nos condena ao isolamento. O nosso maior problema não é a distância, é o tempo!

Que processos mentais teriam desenvolvido estes seres que nunca conheceremos e cuja existência é garantida pelo poder dos números? Estás mais curioso – ou curiosa – quanto à forma dos alienígenas escondidos na imensidão imensurável do multicosmos do que com sua mentalidade?

Pois é com a mente que devemos nos preocupar! Nós terráqueos, todavia, conhecemos a nossa realidade e não duvidamos de nossas existências. Estamos cercados pelo vácuo e se olharmos o planeta Terra de fora, perceberemos estarrecidos o seu isolamento, fragilidade e pequenez. Já não é mais o Mar Tenebroso, com suas serpentes gigantescas, monstros e cantos maviosos de sereias, que deveremos enfrentar.

Não são as nossas fantasias e alguns meses de viagem que nos separam de um novo mundo; são anos e anos-luz de vácuo nos separando dos nossos mais próximos vizinhos estelares; ao invés do escorbuto que grassava terrivelmente na época das Grandes Navegações Marítimas, século XV e seguintes, agora os efeitos da falta de gravidade, no mínimo, tornarão nossos ossos gelatinosos, exceto no caso muito provável de um dia acharmos a solução para este problema.

O desafio é muito maior, mesmo consideradas as proporções tecnológicas. Aqueles planetas, cuja existência é garantida pela matemática, com atmosfera, água em abundância, formas variadas de vegetação, fauna complexa e colorida, que lembram as figuras publicitárias contidas nos panfletos das Testemunhas de Jeová, são mundos inatingíveis. Existem, porque paridos pelos cálculos do infinito, mas estão tão distantes que nunca os veremos pessoalmente; não com um corpo tão pesado e frágil como o nosso e uma mente ainda engatinhando nos mistérios da natureza universal – ou multiversal, melhor dizendo. Por outro lado, não sei dizer quantos neurônios a mais teremos que ativar daqui para o futuro. Entretanto, a evolução deverá ser grande. Talvez a capacidade mental do homem se amplie em consequência da necessidade de sobrevivência da espécie e do próprio meio ambiente terrestre ou extraterrestre em que vivermos. O futuro dirá.

II

Cálculos Paridos Pelo Infinito 

Incontestável, a matemática exige o contrário dos nossos temores, no sentido de estarmos sozinhos e condenados aos limites tão mesquinhos de nós mesmos. A matemática garante a existência de todos os mundos e formas de vida imagináveis e além da imaginação do homem, simplesmente devido à existência de milhões e milhões de estrelas e seus sistemas planetários apenas na parte já alcançada pelos nossos olhos eletrônicos, nesta primeira vastidão universal inscrita na multiuniversalidade, que verdadeiramente nos envolve.  Destarte, por meio de uma equação misteriosa, a ciência dos números garante a existência de todas as formas de vida, como também e consequentemente a existência de mundos coloridos e ricos em biodiversidade, alguns com várias luas e sóis, como bem retrata a nossa atual ficção cinematográfica e literária.

Imaginem, então, aqueles planetas além do nosso alcance físico, que tiverem um Rio Guaíba como o nosso e vários sóis no firmamento. Que crepúsculos multicoloridos poderão ser apreciados por seres sensíveis que eventualmente vivam por lá, se nós – com um único sol – ficamos extasiados com o magnífico quadro tão comum nos entardeceres de Porto Alegre, quando o Sol mergulha além dos Pampas, na direção dos Andes, deixando um último rastro nas águas avermelhadas e cintilantes.

Portanto, não pensemos que estamos sozinhos! Eis que surge à luz mais um elemento, que definitivamente não é a matemática em si, mas o pensamento, que abarca todos os números e suas relações com o Universo, ou melhor, com o Multiverso para seguir o mesmo raciocínio e continuar homenageando aqueles que nos observam silenciosamente desde muito longe. A maioria dos homens nem percebe a sua existência e os poucos que intuem alguma coisa nunca deixam de ter a dúvida de que tudo não passe de pura fantasia, por mais que aperfeiçoemos o nosso pensamento reflexivo. Penso, logo existo e fantasio!

Astros e mundos inalcançáveis, cuja existência é explicada por uma equação com infinitas incógnitas. Por nosso turno, estamos numa casa isolada nos confins do mundo e nossas máquinas ainda são insuficientes para nos levar a qualquer ponto distante da galáxia.

Teremos tempo? Não estamos sozinhos, mas estamos distantes! Realmente não creio que estejamos sozinhos, porque fico com a matemática, mas vivemos numa casa isolada e conturbada, o que não posso negar – e aproveito para dizer – devido à leviandade da Humanidade e à irresponsabilidade dos governantes do planeta.

Agora mesmo alguns dos alicerces essenciais da Terra soçobram irremediavelmente ante a deletéria atuação do homem e o plutônio contamina o solo de Fukushima. Aqui a imbatível força da natureza descortina a nossa falta de estrutura e recursos capazes de garantir à segurança dos povos.

– E não são apenas as usinas perigosas e as queimadas que devastam grandes extensões expondo o solo à degradação e dizimando centenas de preciosos animais e vegetais, temos outros gravíssimos problemas humanos e ecológicos. Infelizmente!

III

O Sexto Elemento 

O pensamento busca simultaneamente todas as direções do multiverso, porque percorre os caminhos que levam à infinita pequenez, contida nas mais ínfimas partículas, onde um angström é um imenso salão no qual se verificam diversos fenômenos e também porque percorre os caminhos que levam à infinita grandeza. O mundo do imenso encerra todas as galáxias, num processo de aproximação continuada e de distanciamento permanente e infinito, pois não se concebe o início e jamais se alcançará o fim, sendo quase certo que vivamos numa circunscrição de universos em permanente expansão, onde as dimensões que julgamos serem infinitas não passam de uma pequena partícula inscrita nas infinitas ondas da lagoa multiversal.

A distância é tão grande para os parâmetros do homem, que os extremos diametralmente opostos podem se tocar, em algum ponto inconcebível do tempo e do espaço onde as leis da física se escrevam por fórmulas mágicas. O homem ainda não saberá e se soubesse enlouqueceria! Vislumbre oniricamente consciente da magnitude do multicosmos. Permanente gênese e apocalipse dos cinco elementos fundamentais: terra, ar, água, fogo e vácuo. E um sexto: o pensamento. E um sétimo: o elemento desconhecido! Permanente circunscrição das dimensões que abarcam a humanidade, o ponto cosmométrico onde se encontra – o Planeta Terra – e toda a Criação do Grande Cosmômetra.

Cada universo físico se inscreve dentro de um maior, repito! O fenômeno se repete infinitas vezes, formando a figura das ondulações concêntricas nas águas da lagoa multiversal quando a pedra é arremessada, iniciando um movimento que se mantém eternamente. Oscilando sempre, para todos os lados, na escala das magnitudes. Oscilando sempre na alquimia das certezas que se encontram tanto em cima quanto em baixo, tanto dentro quanto fora.

Dúbia sensação de vazio e fé. Juramento de sangue sem sangue. Desafio que me encarcera numa prisão fria e surreal. Desafio que me liberta para entender a vida. Mundos fantásticos em constante movimento. Limites do real na incerteza do certo e na certeza do incerto. De resto a imaginação e a vontade, conluio da carne e do espírito, ativando ingênuos viventes que sublimam a realidade gerida pela matemática, circunscrita pela geometria e embelezada pela metafísica. Na pedra que não é consumida pelo nosso tempo, as palavras vão sendo gravadas como um aviso de que antes de nós alguém já esteve ali, vivenciou o fato e sofreu as consequências da ação ou da omissão. Aprenda com os antigos erros e evite confrontos sem razão, está é a primeira elocução.

IV

Os Sete Elementos 

Ou as portas abrir-se-iam para o eterno pesadelo? No lugar do sonho, a sudorese noturna; no lugar de uma lagoa tranquila, um mar revolto, cujo vórtice se transforma no ralo do mundo, por onde escoamos estupefatos e indefesos. Portais que levam aos abismos sem fim. Curtas jornadas que acabam mal por causa dos afoitos. Terra fértil, água límpida, ar puro, fogo ardente, vácuo silencioso, pensamento livre e o sétimo elemento ainda desconhecido e, por isso mesmo, muito temido pelos que buscam o conhecimento extraordinário!

Universo tecido com fibras imateriais, esotéricas e misteriosas. Os verdadeiros alquimistas compreenderão a poesia subentendida na sequência rotineira da vida? Os poetas, cegos pela luz, que extasia, comporão rimas enlouquecidas pela escuridão? Paradoxal penumbra afastada pela claridade vinda do firmamento curativo.

Os raios solares projetarão feixes oblíquos sobre a Terra cansada e os homens caminharão em direções diversas. O sentimento, que é uma das expressões do pensamento, porque o coração é uma reles bomba fisiológica, está contido no sexto elemento, no fundo dos neurônios; assim como a alma, segundo comprovará, em breve, a física quântica.

A terra, por seu turno, recebe o corpo, que apodrece contaminando o chão. Deitada sob os nossos pés, a terra nos ampara e nos dá que descubramos as trilhas que nos levam ao nosso destino. A água lava a nossa cara todos os dias e as máscaras quase se desgrudam molhadas. Transparecem as rugas que revelam a categoria dos ventos que açoitaram, ao longo dos anos, o nosso rosto.

Aliás, como é marcante a tua fisionomia. Basta fechar os olhos rapidamente para enxergar teu rosto. Teus olhos são duas pérolas reluzentes que se transformam diabolicamente em rubis incendiários e penetrantes, emoldurados pelos graves sulcos que cortam a tua pele. As muitas rugas, embora ostensivas, não transmitem cansaço. Sinalizam a experiência vivenciada e o domínio das culturas conforme a estação; refletem o caminho percorrido pelas estrelas tantas vezes, que ficou gravado para sempre na pele maturada.

Ainda que seus quadros sejam geniais, Rafael Sanzio, parece, procurou não ver e o rosto de suas madonas. As mais lindas marcas do tempo estampam-se na tua face como se fosse o firmamento noturno, límpido e adornado pelas Plêiades e Híades, pelas gigantes vermelhas Aldebaran na constelação de Touro e Betelgeuse em Órion, pelas translúcidas Bellatrix e Rigel também em Órion e pela gigante Sirius na constelação de Cão Maior, objetos celestes que nos deixam extasiados de tanta beleza e ciência e que simbolizam, por um momento, a magnitude do teu expressivo rosto.

O ar nos sufoca! O fogo nos queima, o silêncio nos enlouquece e o pensamento nos liberta para que possamos respirar e nos aquecer diante da fogueira dos nossos anelos mais secretos. Por derradeiro, resta dizer, confessando e pacificando a questão, que não é possível desvendar o desconhecido! Elemento terrível, nos acompanhará para sempre, talvez sendo dado a conhecer somente após termos trilhado o caminho escabroso da morte.

Concluo: nesta primavera, o ar que respiramos está repleto de pólen devido à magnífica florescência e é grande a presença de micro-organismos patológicos, infelizmente bastante disseminados, devido à explosão demográfica e aos poluentes despejados por uma chaminé inaugurada por James Watt no século XVIII e que ainda se mantém ativa. O fogo aquece e destrói. O vácuo nos domina. O pensamento forma a mesosfera e o sétimo elemento é apenas um pressentimento.

Permaneceremos de olhos abertos e ouvidos ligados, aguardando a sua revelação, que poderá vir como um raio que nos parte ao meio, fulminando todas as nossas ilusões. A realidade, além do mundo material, do corpo aquoso e pesado, da vida terrena e célere, é a maior de todas as incógnitas. Por aqui, o que vemos em nossa volta é uma realidade mundana, com muitas chaminés escurecendo o céu azul ou esbranquiçando o céu estrelado e muitas encostas em morros urbanos repletas de casebres e cortadas por ruelas perigosas. Pelo menos lá o violeiro toca sua viola e os cantores cantam emocionados a Ave Maria do Morro do mestre Herivelto Martins.

 

V

O Elemento Surpresa 

Poderá ser o sétimo elemento a surpresa, o inusitado, o fantasmagórico, o incompreensível! Será o tombo onde se quebram joelhos e cotovelos ou o colapso dos alvéolos pulmonares entupidos de sangue impedindo a respiração. O inesperado sempre esperado! Esta que é a verdade. Toda pompa se perde.

O ato solene se esvazia. A presente prosa é uma simples protoprosa-antipoesia. É que diante dos olhos a beleza aparente envelhece. As cores vivas de um efêmero apogeu desbotam ligeiras. Nem mesmo a prole nos resgata da agonia para a profunda frustração da alma, possivelmente penada, de Willian Shakespeare.

VI

O Elemento Marginal

A tangente foi presa pela polícia de choque. Ficou sem ângulo para fugir ou, ao passarem os círculos, por algum motivo, se omitiu e acabou por não encontrar sua substância. Arrastou consigo várias figuras geométricas famosas no submundo; todos encarcerados num presídio de segurança máxima, centrais pós-modernas do crime, permeadas pela violência bárbara e especializadas em aterrorizar a classe média.

Carandiru passou a ser marca e deixou de ser nome próprio. Marca em forma de cicatriz, que se mantém por décadas em processo de cicatrização. A ferida histórica foi profunda, a cicatriz está ali, mas não fecha definitivamente. Para não morrer perfurada num corredor qualquer a tangente teve que se travestir e casar com um dos chefes de facção, o cosseno. Nada obstante, acabou morrendo fuzilada pelo esquadrão da caveira numa grande rebelião, ela, seu marido e muitos membros da Grande Família do banditismo.

Apenas o quadrado, elemento muito considerado no meio mafioso, sobreviveu. Foi dispensado pelos facínoras que exerciam a liderança, porque encontrou Jesus em seu coração e dedicará a vida para o serviço de Deus.

Sendo assim, a lei do banditismo permite, foi dispensado de suas obrigações e não voltará mais a incendiar ônibus, metralhar policiais na rua ou em suas casas, assaltar a mão-armada, explodir caixas eletrônicos, realizar sequestros relâmpagos, traficar cocaína e nem aplicar golpes no comércio. Fica, pois, desobrigado.

Após fazer sua última doação para a caixinha do crime, em valores por todos conhecidos, ficará isento da contribuição mensal. Por fim, asseveraram os poderosos comandantes do banditismo organizado, fica o irmão livre de suas obrigações e notificado de que se voltar a delinquir será condenado à pena de morte por golpe de faca, com decapitação e esquartejamento, conforme praticado pelos neandertais do Estado Islâmico, que deturpam a mensagem divina do profeta Maomé.

VII

O Elemento Desconhecido 

Por fim, o elemento desconhecido. Fatidicamente engendrado no centro e na periferia. Escorrido de ponta-cabeça na direção do chão e por isso mesmo crescido raivoso, brabo, vingativo. Um elemento fugitivo, esgueirando-se silenciosamente pelo nosso entorno. A felicidade se acaba num segundo com a trágica notícia, que chega de surpresa (nas esquinas do Rio de Janeiro uma bala perdida acaba com a vida ainda inocente). Uma criança estirada no chão em meio a uma poça de sangue.

– E os que podem se alienar destas coisas tomam injeções de Botox no rosto e fazem de conta que o mundo é diferente. Alienados tagarelam eufóricos sob o efeito do estroboscópio, com um copo de bebida na mão. Caminham ligeiros entre as mesas brincando de fazer de conta que o mundo lá fora não existe.

Quando apagam as luzes do quarto para dormir, e retiram as unhas, cílios e dentaduras postiças, se deparam com profundos vazios que prenunciam o estado de desespero em que se encontrarão no futuro, tendo contra si todos os elementos e devendo enfrentar ainda o elemento desconhecido, que certamente se revelará terrível!

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