Rodrigo Bornholdt
Cadeira 6
Patrono Carl Julius Parucker
Fundador José Accácio Soares Moreira Filho
Rodrigo Meyer Bornholdt nasceu em Joinville, em agosto de 1971.
É advogado, formado pela Universidade Federal do Paraná (1995). É Mestre em Direito do Estado pela UFPR (2001) e doutor em Direito das Relações Sociais, também pela UFPR (2004). Fez estudos em Berlim (1998-1999) e Münster (2015), na Alemanha, sobre direitos fundamentais e direito econômico.
Foi professor de Ciência Política e Direito Constitucional na UNIVILLE, entre os anos 1999 e 2001. Foi Procurador-Geral do Município de Joinville, em 1997 e 1998. Foi vice-prefeito de Joinville e presidente da Fundação Cultural de Joinville (FCJ) entre os anos de 2005 e 2008.
Desde 2013, é cônsul honorário da Alemanha em Joinville – SC.
Publicou os seguintes livros: “ICMS/SC Regulamento Anotado” (em co-autoria), Curitiba: Juruá Editora, 2001. “Métodos para a Resolução do Conflito entre Direitos Fundamentais” – Revista dos Tribunais, 2005. “Princípios Constitucionais e Direitos Fundamentais – Contribuições ao Debate” (co-autoria) Curitiba: Juruá Editora, 2006; “Liberdade de Expressão e Direito à Honra: uma nova abordagem no Direito Brasileiro” Joinville: Bildung Editora, 2010; “Direito Constitucional Brasileiro – Teoria da Constituição e Direitos Fundamentais” co-autoria). São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2014. “Gás Natural no Cenário Brasileiro” (co-autoria) Rio de Janeiro: Editora Synergia, 2015.
Publicou e proferiu vários artigos e palestras, sobre temas jurídicos e políticos.
Rodrigo Bornholdt (Marinaldo)
Texto-Presente para Rodrigo Bornholdt Conheço pouco de Rodrigo, embora conheça muitos outros. Seu nome é presença forte, não teria como não ser, dada a sua origem e tudo o que significa. Conheço Rodrigo, de esbarrões. Ou de olhar pra cima, ao comparar sua altura com a minha. Descobri também pouco dele, embora deu […]
Ac. Rodrigo leu “Palmeiras Selvagens”, de Faulkner
FAULKNER E AS PALMEIRAS SELVAGENS Até hoje li, infelizmente, apenas duas obras de Faulkner. Em ambas fiquei boquiaberto. A primeira foi Sartoris, já há alguns anos, que contava a saga de uma decadente família do sul dos Estados Unidos. A segunda foi Palmeiras Selvagens, de 1939, que conta fundamentalmente a história de um casal maldito, […]
📓 “Discurso de posse” de Rodrigo Bornholdt
Estimado Presidente da Academia Joinvilense de Letras, acadêmico Milton Maciel, em cuja pessoa cumprimento as demais autoridades e todas e todos os presentes É com emoção e alegria que assumo hoje a Cadeira de nº 06 da honorável Academia Joinvilense de Letras. Conforme solicitação da Mesa, tentarei me ater ao tempo sugerido. Inicio essa alocução […]
Alemanha: eleição é uma coisa… (Rodrigo)
Após a divulgação dos resultados da eleição alemã, pode-se dizer que, ato contínuo, começou o segundo turno. Isso, porém, num sentido figurado. É que num sistema parlamentarista, sem partidos majoritários, e com tanto dissenso programático, formar o governo é quase uma nova eleição. A surpresa das eleições foi a retomada do partido social-democrata, que representa […]
Ac. Rodrigo leu “Desonra”, de J.M.Coetzee
DESONRA J.M. COETZEE Foi com surpresa que li Desonra. Não pela boa trama da estória, já esperada, mas principalmente pela crueza da narrativa e pelo inconformismo do personagem em face dos novos tempos e das novas exigências morais. O primeiro inconformismo se revela a partir de uma suposta superficialidade. David Lurie está com 53 anos, […]
📖 Walter Guerreiro – Recepção por Rodrigo Bornholdt
DISCURSO DE RECEPÇÃO A WALTER GUERREIRO NA AJL Conheci Walter em 2005, quando ambos dedicávamo-nos a funções públicas: ele era diretor do Museu Fritz Alt. Ali pude apreciar muitas de suas qualidades, tanto de administrador, como de intelectual. Walter esmerava-se na preservação e restauração do acervo do escultor e lidava com as vicissitudes de um […]
Ac. Rodrigo leu “Amor fati”, de Clèmerson Merlin Clève
AMOR FATI Clèmerson Merlin Clève Veio a público, recentemente, obra que li quase de uma sentada: Amor Fati, do jurista e escritor paranaense Clèmerson Merlin Clève. Trata-se de obra em que, entremeando sua faculdade e seu mestrado em direito com incursões literárias, o autor expressa suas angústias e esperanças sobre diversas temas: a morte, […]
O universo inquieto de Caio Fernando Abreu
Foi tardiamente que conheci Caio Fernando Abreu. Há cerca de oito anos, surpreendi-me com o vigor de seus contos. E há poucos meses, conclui Onde Andará Dulce Veiga, um de seus romances. Nesse pretenso ensaio, de pura veleidade, vou tratar apenas desse romance e de uns poucos contos do livro “O Ovo Apunhalado”. Aqui já […]
Notas sobre a liberdade de expressão artística
A liberdade de expressão artística abrange, para além de outras manifestações, a música, as artes plásticas, o teatro e a literatura. Trata-se, segundo José Afonso da Silva, de manifestações intuitivas, protegidas pelo Direito.[1] Segundo o Tribunal Constitucional Alemão, não há um conceito claramente definido de arte. Nem mesmo aqueles que se ocupam do assunto, como […]
Rodrigo Bornholdt – Recepção por Apolinário Ternes
Minhas Senhoras e meus Senhores, Com especial emoção faço a recepção oficial ao novo acadêmico Rodrigo Bornholdt, jovem e brilhante advogado que, nesta noite, ingressa nesta casa de cultura e de espírito, criada em 1969 por iniciativa do historiador Adolfo Bernardo Schneider. Rodrigo Bornholdt é de tradicional família de Joinville. Seus pais, Max e […]