5º Concurso Literário – Mod. Ensino Fundamental – Composição em Verso – Menções Honrosas
5º Concurso Literário Carlos Adauto Vieira
Menções honrosas na modalidade Ensino Fundamental, Categoria Composição em Verso
Texto: A vida no esporte
Autor (a): Gustavo Henrique Steinbach
Professor (a): Antonia Eichendorf
Escola Agrícola Carlos H. Funke
A vida no esporte
Nas quadras de basquete, a bola voa,
Em saltos audaciosos, a esperança ecoa,
O som da rede, um grito de vitória,
Cada lance, um capítulo da história.
No ringue, punhos que dançam no ar,
Boxeadores lutam, não se deixam abalar,
Cada golpe, um teste de coragem e dor,
Nas pistas de corrida, a velocidade é chama,
Os motores rugem, a pista os chama,
Fórmula 1, NASCAR, adrenalina a mil,
Em cada curva, um desafio.
No mar, os surfistas domam as ondas,
Com pranchas que surfam, desafios na maré fria.
O oceano é palco de suas façanhas e sua alegria
Onde o homem e a natureza se abraçam em tom de harmonia.
No campo de futebol, a paixão é rei,
Em cada drible, o coração segue o jogo
O grito da torcida, um eco que não para,
O gol, a glória, a eternidade.
Nos jogos olímpicos, o mundo se une,
Atletas de todas as nações em comum juntos,
A chama acesa, símbolo de paz e união,
Olimpíadas, celebração da humanidade em ação.
No suor, na dor, na alegria e no prazer,
A vida é um jogo, onde o essencial é não se esquecer.
De que em cada movimento, há um coração,
Batendo forte, pulsando emoção,
E na jornada esportiva, de suor e dedicação,
Encontramos a essência da nossa paixão.
Pois no esporte, encontramos a verdade,
De que o esforço e o sonho constroem a realidade,
E em cada conquista, celebramos a humanidade,
Num eterno jogo de força chamado vida.
Texto: Dragão
Autor (a): Rayssa Rakeli Duarte Adão
Professor (a): Sueli Rodrigues
Escola: EM Nelson de Miranda Coutinho
Dragão
O Dragão que habita em mim
tem uma raiva que aflora
Só encontrará a felicidade
se ele for embora.
Texto: Haicai
Autor (a): Jade Boso Borgonovo
Professor (a): Eduardo Silveira
Escola: EEB Prof. Rudolfo Meyer
Haicai
Janelas de prédios brilham:
Gato observa, sereno,
Uma janela sombria.
(Pseudônimo: Esmeralda)
Texto: Infância
Autor (a): Ana Clara Monteiro
Professor (a): Eduardo Silveira
Escola: EEB Prof. Rudolfo Meyer
Infância
Minha inocência
Minha infância
Perdi minha essência
De criança
Todo tipo de arte
Se inspira em criança
Coração que se parte
Termina em matança
O mundo seria puro
Se só criança tivesse
Mas o universo é duro
E não obedece
Queria ser criança
Era bem mais feliz
Deixei minha infância
Escapar por um triz
(Pseudônimo: Miguelita Joana)
Texto: Não é sobre poesia
Autor (a): Camile Sofia Vieira
Professor (a): Jéssica Duarte de Oliveira
Escola: EM Dom Jaime de B. Câmara
Não é sobre poesia
Uma poesia é simples,
complexa,
exagerada,
fácil, fora do comum,
normal,
diferente.
Pode ser explicada em mil palavras diferentes,
mais do que as que existem no português.
Uma poesia pode demorar para ser escrita
ou ser a coisinha mais fácil de ser dita
e escrita para algumas pessoas.
Eu por exemplo,
sou meio a meio.
Identifico-me com a poesia.
É algo lindo de se dizer
e até mesmo
a própria poesia
pode ser definida como poesia.
Poesia é algo que não deveria ser dito
em uma conversa comum.
Poesia deveria ser dita e usada
por bocas que a merecem
e a guardem
no coração.
Poesia é algo
que você pensa
e sente
aquilo que escreve.
Ler as palavras é como sentir seu coração dançando em cada linha.
Poesia deveria ser elogio! Isso sim!
Uma flor é poesia,
o céu de hoje é poesia,
você, com esse sorriso tão puro,
se faz poesia para mim.
(Lime V.)
Texto: Ventania de um amor passado
Autor (a): Karla Christina dos Santos Kortzbein
Professor (a): Flavia Bau Franco
Escola: EM Prof. Oswaldo Cabral
Ventania de um amor passado
Na neblina daquela noite fria
seus olhos encaravam os meus
eles brilhavam como a lua
despertando sentimentos que nem eu conhecia.
Nossos corações batiam em sincronia
no silêncio, palavras desnecessárias
a magia daquele momento nos envolvia
e nossas almas, juntas, eram solidárias.
A brisa gelada tocava nossos
mas o calor do olhar nos aquecia
naquele instante, esquecemos os desgostos
e a noite se tornou pura poesia.
o tempo parecia ter parado
naquele encontro de almas sinceras
cada suspiro, um segredo partilhado
cada toque, memórias eternas.
a neblina daquela noite fria
foi cúmplice de um amor nascente
nos olhos, a chama que ardia
iluminava um futuro presente
Cada palavra sussurrada ao vento
era um poema de esperança e redenção
no abraço apertado, o juramento
de nunca mais soltar aquela mão.
Texto: O verdadeiro vilão
Autor (a): Letícia Melchioretto
Professor (a): Milena Garcia de Medeiros
Escola: EM Prof. Virgínia Soares
O verdadeiro vilão
Filho do deus do mar,
Lá vai Percy se aventurar
Com sua espada bronzeada
Para seu amigo Grover resgatar. Annabeth, uma amiga superdotada
Ao seu “meio irmão” tenta ajudar,
E o preconceito para com o extraordinário superar.
Por meio de dificuldades,
No mar de monstros ele vai entrar Mesmo com as adversidades
Para contra a bruxa batalhar.
Com a hidra os heróis lutarão
Com a ajuda de uma antiga rival vencerão,
Para chegar ao covil do Ciclope vilão
Só por meio de sonhos eles alcançarão.
Encontrar o amigo com vestes de noiva tentarão
E furar o olho do Ciclope por Odisseu conseguirão, Com a ajuda de “Ninguém” o irão distrair
Para o velocino de ouro conseguir.
Ao fugir, perseguidos por pedras lançadas irão
Para encontrar o verdadeiro vilão
Inocentar o mentor conseguirá,
E por meio de uma mensagem de Íris será.
(Pseudônimo: Aled Bane)