5º Concurso Literário – Mod. Ensino Médio – Cat. Composição em Verso – Menções Honrosas

 

5º Concurso Literário Carlos Adauto Vieira

Menções Honrosas na modalidade Ensino Médio, Categoria Composição em Verso

 

Texto: O amor de fênix

Autor (a): Michelle dos Santos Martins de Jesus

Professor (a): Virgiliana Barbosa Galli da Silva

Escola: EEB Marli Maria de Souza

 

O amor de fênix

A fênix renasce ardente,

como o amor na vida da gente.

A gente é fraco,

parecemos desanimados,

mas a força vem de dentro,

nos momentos que enfrento.

 

Das cinzas, nova vida,

em chamas, esplendor.

A fênix, tão querida,

simboliza o meu amor.

(Pseudônimo: Satoru Gojo)

 

 

Texto: A matemática da vida

Autor (a): Gabriel Olson Waechter

Professor (a): Virgiliana Barbosa Galli da Silva

Escola: EEB Marli Maria de Souza

 

A matemática da vida

Acho que minha vida é uma conta de matemática.

Quando tenho problemas, não sei o que fazer,

mas tomo a iniciativa de tentar resolver.

Parece não fazer sentido,

mas existem as regras do viver!

É preciso saber aplicá-las,

se quisermos vencer.

 

Quando compreendo os sinais,

é fácil entender o ritmo.

A razão de gostar dos números está na lógica,

há explicação,

há sempre um bom motivo.

 

Talvez, minha vida seja assim:

Logaritmos embaralhados; Funções, sem respostas!

Exponenciais incompreendidos…

Se houver algum sentido, vencerei sem apostas.

Entre os dois comparativos,

ficará tudo mais fácil,

se lutar pelos sonhos

e, ao futuro, não der às costas.

(Pseudônimo: Reze)

 

 

Texto: O destino do reclamão

Autor (a): Gabriely Fiorentin Bonelli

Professor (a): Luciana Santana Durães Custódio

Escola: EEB Gov. Luiz H. da Silveira

 

O destino do reclamão

Reclama do dia,

Porque não tem alegria.

Reclama da amizade,

Porque não tem intimidade.

Reclama do amor,

Porque guarda rancor.

Reclama do coração,

Porque está em aflição.

Reclama da vida,

Porque não vê saída.

Reclama com Deus,

Por que deixou os seus?

Reclama com a morte,

Por que a falta de sorte?

A morte, respondendo, diz:

Porque reclamar mata o infeliz.

(Gabys)

 

 

Texto: Canção do Fubá

Autor (a): Esther Concer Raymundo

Professor (a): Leila Mattos Sombrio Knabben

Escola: Escola SESI

 

Canção do Fubá

Uma cozinha com histórias,

onde faço bolo de fubá,

os bolos que aqui são feitos,

não se comparam com os de outro lugar.

 

Com ponto de véu se faz panetone,

com polvilho se faz o pão de queijo

E, com café, não tem quem rejeite

Uma comida suave como um beijo.

 

Entrando na cozinha, à noite,

o maravilhoso cheiro por lá,

uma cozinha com histórias,

onde faço bolo de fubá.

 

Com comidas deliciosas,

que não se vê na padaria,

entrando na cozinha, à noite,

entendo que essa é minha alegria,

uma cozinha com histórias,

onde faço bolo de fubá.

 

Não permita Deus que o gás acabe,

Sem antes tudo experimentar,

sem desfrutar os sabores,

que em lugar algum vou encontrar,

de longe sinto o cheiro,

do meu bolo de fubá.

 

 

Texto: Essa chuva

Autor (a): Maria Eduarda Fuck

Professor (a): Carla O. A. Lanza

Escola: SENAC

 

Essa chuva

No início tive medo de chuva

Com seus trovões e relâmpagos fortes

Que me deixavam com vontade de me esconder

Embaixo do cobertor.

 

Com o tempo me acostumei com os barulhos

Ainda tinha medo, mas

Não tanto quanto antes.

 

Muitos anos depois me adaptei tanto

Com ela que passei a amá-la de um jeito

Que ela não tinha mais aquele sentimento ruim

Que existia antes, era como um pequeno conforto.

 

Quando me dei conta já estava apaixonada pela chuva

Seus sons não me deixavam com medo ou pavor

Mas sim com uma calma e um conforto enorme.

 

Mas quando o tempo passou mais um pouco

Voltei a ficar repreensiva com a chuva mas

Ignorei como se fosse algo passageiro.

 

Mas quando me dei já era tarde, estava chovendo novamente

Com aqueles raios e trovões de antigamente

Me vi voltando a ser criança quando ouvi o trovão

Voltando a ecoar na sala como antes

 

E assim me dei conta de que

Depois de tantos anos

eu ainda não gosto de chuva.

(Dudalina)

 

 

Texto:  VoLáTio

Autor (a): Estevão Souza Tarifa da Silva

Professor (a): Luciane dos Santos

Escola: Colégio Bom Jesus

 

VoLáTio

VoLáTio

 

VoLáTio

disse o sobrinho;

…Quando chegou lá não podia mais

o que?

saber

o que ?

quem somos

Quem?

FICA QUIETO !!! não reage

 

[…] menino Negro, é morto

QUEM ?

alguém, que não pode saber

 

TUDO ISSO NA FRENTE DA BIBLIOTECA?

onde ?

onde era uma biblioteca…

(e.t)

 

 

Texto:  O tempo

Autor (a): Sophia da Costa Moreira

Professor (a): Carla O. A. Lanza

Escola: SENAC

 

O tempo

Tic-tac, tic-tac

Passo rápido, passo devagar

Dos desesperados sou o inimigo

Dos serenos, o amigo.

 

Tic-tac, tic-tac

Comigo não se pode contar

A menos que saiba lidar.

 

Tic-tac, tic-tac

É o som que se escuta ecoar

Enquanto eu giro enlouquecido

Enquanto me olham girar.

 

Tic-tac, tic-tac

Sou eu a cura ou a ferida?

Sou eu a esperança ou a despedida?

 

Tic-tac, tic-tac

No passado sou a sombra

No presente sou a barreira

No futuro sou a caminhada.

 

Tic-tac, tic-tac

Para a vida sou precioso

Para a eternidade, um breve suspiro.

Tic-tac, tic-tac

Guardo junto a mim as memórias

Memórias que nem o vento consegue levar

E ressoam a cada badalar.

 

Tic-tac, tic-tac

Levo comigo as lágrimas

Assim como os sorrisos.

 

Tic-tac, tic-tac

E no final, sou eu que lhe acompanha a todo instante

E se comigo souber lidar,

Juntos, podemos o tempo aproveitar.

 

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