ODJALMA COSTA – Fundador
Cadeira 20
ODJALMA COSTA (*1928 +1975)
Patrono: João Henrique Auler.
Nasceu em Joinville/SC, em 7/03/1928, filho de João Petronilho da Costa e de Luíza Schell da Costa. Graduou-se em Direito no ano de 1955, pela Universidade Federal do Paraná; tendo sido aprovado em concurso público para o cargo de Juiz de Direito e nomeado para o cargo de juiz substituto na comarca de Joinville. Como Juiz titular, iniciou sua carreira na comarca de Xanxerê/SC, nomeado em 30/04/1958. Residiu na região por cinco anos; ocasião em que foi o responsável pela pacificação dos conflitos e assentamento dos índios na região de Abelardo Luz.
Em 21 de junho de 1981, quando da criação da comarca de São Domingos/SC (40/50 Km de Xanxerê), foi homenageado com a denominação do fórum de “Dr. Odjalma Costa”. E, posteriormente, com a construção do novo fórum de São Domingos, de novo, homenageado com a denominação “ Doutor Odjalma Costa”, em 06/02/2009.
Em 27 de junho de 2003; mais uma vez foi homenageado com a denominação do fórum da comarca de Garuva/SC, de “ Juiz Odjalma Costa “; sendo, provavelmente, o único juiz no Estado de Santa Catarina com duas denominações de fórum e único homenageado três vezes com denominação de fórum.
Além do cargo de Magistrado, era professor Lente-Catedrático em Sociologia, aprovado em primeiro lugar em concurso realizado na cidade de Florianópolis.
Profundo estudioso do direito, falava fluentemente Francês, Inglês, Alemão e Latim. Sendo que estava preparando um livro de Direito Penal para ser lançado.
Juiz titular da vara criminal e de menores da comarca de Joinville era um idealista sempre preocupado com o problema social dos menores desajustados. Estudioso da literatura jurídica e de outros campos do saber, deixou substancial acervo de obras publicadas nas colunas do jornal A Notícia. Sendo que a última delas, publicada no domingo anterior a sua morte, versava sobre o tema: “Estudos sobre a criminalidade”, que evocando conceitos emitidos sobre o homem moderno, assim escreveu:
“ O homem moderno sente-se inquieto e cada vez mais perplexo. Ele labuta e lida, mas tem uma vaga consciência da futilidade de seus esforços. Enquanto cresce seu poder sobre a matéria, sente-se impotente em sua vida individual e em sociedade. Embora tenha criado maneiras novas e melhores para dominar a natureza, torna-se enleado em uma teia desses meios e perdeu de vista, o fim que lhes dá significado – o próprio homem.”
Faleceu, aos 47 anos de idade, em 26 de abril de 1975, época que integrava a lista tríplice para provimento do Cargo de Desembargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, vítima de ataque cardíaco.
Fonte da imagem: Acervo Pessoal do Dr. João Luiz de Aquino Costa/Joinville-SC.