A desigualdade

Estou tomando conhecimento agora de um vexame  bem brasileiro, que não tem nada a ver com a atual campanha política. O Brasil, entre 116 países avaliados, somente perde para três em concentração de renda: os africanos Serra Leoa, Suazilândia e República Centro-africana. Outro aspecto alarmante: a concentração de renda só fez aumentar em quase dez anos do governo FHC, patrocinador de gestão eminentemente elitista. Ou estamos exagerando? Naturalmente, visto da depauperada África, nosso querido Brasil varonil tem ares cosmopolitas, de país pujante, cheio de riquezas mil. E se analisarmos a miséria crônica do País? São 50 milhões de habitantes extremamente pobres. Já a elite brasileira, segundo a Fundação Getúlio Vargas, é constituída por 90 mil pessoas milionárias. Doem-me no coração essas circunstância de um país tão rico. Mas fadado cada fez mais a ser empurrado para os becos das favelas, dos subterrâneos da miséria e da sujeira dos cortiços.

 

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