Ac. Adauto leu “O lobo do Bucarein”, de Onévio Zabot

Zabot se supera em mais uma!

Carlos Adauto Vieira – cadeira 30 da AJL

Superando seu êmulo, Herculano, Zabot redescobriu o campo e veio, sempre, com autoridade, usando, como de direito, de  baraço e cutelo, criados pelo Steve Jobs, para o revelar integralmente. na primeira obra; deu uma amostrinha grátis do que é capaz, assustando os machado de assis e os lima barretos de plantão. Já da Academia, apanhou a viola, tomou um trago da mardita e veio pro lado do fogo de chão. Livrinho porreta!, piá! Colhe as estórias e as converte em clássicos da literatura cabocla e citadina, digo, agora, de famoso bairro joinvilense  que, não só no campo se começa cedo. Diálogos, gravados de orelha, são repetidos ipsis litteris. Dá vontade até de copiar como relíquia de uma língua quase morta. Barra o latim e o grego clássicos. Suetônio que se acautele! Cícero que berre contra o Catilina. Onévio que nem está para sequer ser imperador do clássico Bucarein, no qual explora um esquecido morador e personagem deste que é, talvez o mais antigo bairro da Manchester (Maria Cristina e Rossana) que o digam, pois são duas colecionadoras; verdadeiras preservadras de cultura germânica, precedendo nosso Onévio Zabot com este seu “O lobo do Bucarein”, livro para enriquecer bibliotecas públicas ou privadas (com perdão da má palavra). Está escrito e firmo de próprio punho esta resenha merecidíssima.

Balneário de Itaguaçucu,14/08/021 .

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