Ac. Carlos Adauto leu “O Balaio Gigante”, de Nelci Seibel

 

SUITE vitoriosa DO BALAIO GIGANTE

 

Mantínhamos, Marcia e eu, uma Amizade leve, sem suspeita, com Nelci Seibel, que se solidificou em São Francisco, em eventos, quando criamos o Hotel Porto de Paz e a reencontramos fazendo pesquisas sobre o casario histórico da “mais fotogênica ilha do Brasil” e a história do seu movimentado porto na Babitonga.

O grande empresário e extraordinário músico, dr. Rudi Beckhauser aproximou-nos mais, quando nos convidou os três para sermos acadêmicos da ALASFS e seus fundadores. Nos inúmeros encontros da ALASFS pudemos conhecer-nos melhor, descobrindo uma extraordinária personalidade, que camuflava projetos culturais por sua modéstia, quando se os abordava.

No instante em fui alertado pelo Dr. Paulo Roberto Silva, Fiel Escudeiro,  de que era  o Presidente da AJL, em virtude da nunca demais lamentada morte de Adolpho Bernardo Schneider, seu fundador e presidente, convidei, imediatamente, NELCI SEIBEL, para ser, também, acadêmica da Academia Joinvilense de Letras, no que se distinguiu como sua organizadora de eventos demonstrando raro conhecimento de protocolo inicialmente e, posteriormente, surpreendendo com seus escritos a partir do discurso de posse na AJL. E na sua crônica televisiva “Volta ao Mundo”.

Foi seu discurso de posse que me chamou a atenção e me obrigou a lhe sugerir que o transformasse em uma crônica familiar, com retratação sociológica da colonização alemã no interior do Rio Grande do Sul. Em silêncio, ela já a vinha escrevendo e, para regozijo nosso e glória da AJL, reuniu-as em excelente livro, destes cuja leitura a gente fica amando página por página com a impressão de ser personagem, também. Ou ter sido personagem da sua suíte.

O BALAIO GIGANTE, para mim foi isto, e me deu motivação para o recomendar pela sua excelência e, até, para disputar prêmios literários, inclusive o cobiçado JABUTI. Ou para gozar um finíssimo humor nos títulos capitulares! De há muito a Literatura Brasileira não tinha uma obra par desta, redigida com tanto talento sobre a saga de sua própria família como o soube fazer a vitoriosa autora e Confreira Nelci Seibel. Obra limpa e pura sobre a epopeia de uma família feliz, mesmo, na saudosa era analógica.

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