Arte com baratas

O título é este mesmo, leitor. Não se assuste. A artista Bia Lessa (artista?), em São Paulo, recentemente apresentou, como obra de arte, um viveiro de 300 baratas. As socialites presentes acharam o máximo. Acho que até a própria crítica. Eu que tenho o estômago ruim, se visse a “obra”, teria a “estética” do nojo, do vômito, do mau gosto explícito. Acho que a arte, apesar de sua vanguarda, é outra coisa. Estão trocando talento pelo exibicionismo. A criatividade pela boçalidade. Isso me faz lembrar que um burro ganhou em Nova York o 1º prêmio em famosa galeria com quadro de sua “autoria”: ele havia dado alguns coices no quadro. Foi o máximo na época. Das 300 baratas pelo menos tem o nome da autora: Bia Lessa. Guardem este nome.

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