Emoção e reconhecimento na posse dos novos imortais

Emoção e reconhecimento na posse dos novos imortais da AJL
A posse dos dois novos membros efetivos e eternos da AJL, Maria de Lourdes Bello Zimath e Reginaldo Jorge dos Santos, foi marcada pela emoção, pelo reconhecimento e pela gratidão.
Maria de Lourdes Bello Zimath tomou posse como legítima sucessora da acadêmica Iraci Schmidlin, na cadeira número 40, que tem como patrono Wolfgang Ammon e encantou a todos saudando, na pessoa da netinha Cecília, todas as crianças que um dia já fomos.
Tuty lembrou os mestres e os livros que lhe inspiraram ao longo da vida e os temas sociais que lhe motivaram a escrever e a buscar a formação em Direito. E revelou ainda um pouco de Wolfgang Amadeus Ammon e Iraci Schmidlin, “ambos notáveis pessoas públicas que, a seu tempo e modo, marcaram a cultura joinvilense”.
Ao recepcioná-la, o acadêmico e vice-presidente da AJL Ronald Fiuza destacou a amizade de muitos anos, a erudição da nova acadêmica e o fato de ter sido sempre ativista dos direitos das mulheres. “A sua maior inspiração ao escolher sua carreira foi o grande Rui Barbosa. Ela sempre admirou o “Águia de Haia” pela sua determinação, eloquência e integridade. Foi fiel a seus princípios, como o de vislumbrar a justiça pelo viés da igualdade. Suas leituras sempre foram muito reflexivas e sua escrita, determinada”, afirmou.
Reginaldo Jorge dos Santos tomou posse como legítimo sucessor da acadêmica Elly Herkenhoff, na cadeira número 29, cujo patrono é Otto Boehm. Com gratidão, ele agradeceu a todas as pessoas que, de uma forma ou de outra, fizeram parte de sua trajetória, filhos, familiares, educadores, mestres.
Em seu discurso lembrou das muitas tardes de conversa com a professora Herondina Vieira, uma referência na educação de Joinville e de quem ele fez a biografia. Lembrou da afinidade e confiança cultivadas entre escritor e biografada e revelou que muitas conversas reservadas ficaram de fora do livro publicado. Também revelou que conheceu pessoalmente dona Elly, e contou um episódio onde a acadêmica-fundadora chamou a atenção para a necessidade de também homenagear as mulheres que contribuíram para a construção de Joinville.
Ele foi apresentado à Academia Joinvilense de Letras pelo acadêmico José Carlos Vieira, filho de dona Herondina. Vieira destacou a trajetória de Reginaldo como jornalista, professor, diretor da Biblioteca Pública Rolf Colin, do Arquivo Histórico de Joinville e presidente da Fundação Municipal Albano Schmidt. “Tenho a convicção total de que a Academia Joinvilense de Letras hoje se alegra, se eleva e honra seu passado com sua presença, querido amigo Reginaldo”, afirmou.

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