Encanto de meus dias (Onévio Zabot)
ENCANTO DE MEUS DIAS
Vamos ver o rio
passar meu amor;
pois assim passa vida,
brancas rosas em flor.
Mas ela voava,
voava, ruflando as asas,
ó singela emoção…!
Tardinha, porta de casa.
Borboleta verde…!
Oh, não… amarelinha.
Traços d’ouro, mais o quê,
se já não é minha.
Aqui, acolá, balouçava.
Delicada, e que alteza!
Bailarina do entardecer,
traços de jovem princesa.
E assim se foi…
Suspiros… e que nostalgia!
Sempre a girar e voar
para o encanto de meus dias.
Joinville, 16 de abril , 2025
Onévio Zabot