Jornalista Maria Cristina Dias realiza sessão de autógrafos do livro “Ruas de Joinville”

Livro revisita série de reportagens publicada entre 1998 e 1999 que resgata a memória da cidade a partir dos caminhos abertos pelos imigrantes na fundação da Colônia Dona Francisca.

 

A jornalista, escritora e Presidente da Academia Joinvilense de Letras Maria Cristina Dias esteve no dia 10 de junho na Feira do Livro de Joinville, autografando o livro “Ruas de Joinville – Um passeio pelas histórias da cidade” (Editora Areia, 272 pág.). Neste sábado e domingo à tarde, ela estará no estande da Editora Areia para conversar com os leitores e apresentar a obra.

O livro conta com a história das origens das ruas, no século 19, com a identificação do nome original em alemão e das personalidades que dão o nome atual a elas. Em alguns casos, por uma questão de continuidade da narrativa ou identidade da rua, a história avança um pouco para o início do século 20. O recorte se deve ao volume da obra e a publicação de uma segunda parte, com os relatos do século 20, será f eito em um segundo volume.

O livro preserva os textos das edições dominicais do jornal, contudo a revisão trouxe ajustes de datas e expressões, e ampliou o universo de dados ao agregar um box no final de cada capítulo com esclarecimentos e adendos às informações.

O resultado é uma coletânea que contextualizada os principais fatos da cidade e identifica as pessoas que se destacaram na comunidade local em 48 principais “endereços” da então Colônia Dona Francisca. O resgate da memória parte da denominação original em alemão das picadas abertas pelos imigrantes que atendiam propósitos específicos, como o acesso à olaria – é o caso da Ziegeleistrasse, hoje rua do Príncipe -, Obere Hafenstrasse, agora Princesa Isabel, reduto da comunidade evangélica luterana; ou a Deutsche Pikade, a charmosa Visconde de Taunay.

Segundo Maria Cristina, a principal proposta do livro foi sistematizar e dar amplo acesso a uma faceta importante da história de Joinville, além de revelar fatos inéditos. “Mais que a história formal registrada nos livros, a intenção foi resgatar a vivência e memórias das pessoas que nasceram, cresceram e viveram na cidade, trabalhando e ajudando a construir Joinville”, justifica. Ela recorda, por exemplo, que à época da publicação das reportagens pelo jornal, o interesse da população pela história e motivou iniciativas relevantes, como a ampliação da pesquisa pelos próprios moradores das ruas abordadas e a instalação de placas nas ruas do Centro com a denominação original, em alemão, que havia ficado esquecida por décadas.

O livro também está disponível para venda nas versões físicas (O Sebo, Casa da Revista e direto com a autora página no Facebook (https://www.facebook.com/jornalistamariacristinadias) e e-book (plataforma Amazon)

Quais são │ As ruas abordadas no livro

Rua do Príncipe

Rua das Palmeiras

Rua Princesa Isabel

Rua Visconde de Taunay

Rua Dr. João Colin

Rua 9 de Março

Rua 15 de Novembro

Rua Abdon Baptista

Rua Jerônimo Coelho

Rua Padre Carlos

Rua Jacob Richlin

Rua Engenheiro Niemeyer

Rua Marinho Lobo

Rua 3 de Maio

Rua Ministro Calógeras

Rua Jaguaruna

Rua dos Ginásticos

Rua 7 de Setembro

Rua Itajaí

Rua Pedro Lobo

Rua Blumenau

Rua Mário Lobo

Rua Senador Felipe Schmidt

Rua Henrique Meyer

Rua Colon

Rua Marechal Hermes

Rua Aubé

Rua Otto Boehm

Av. Cel. Procópio Gomes de Oliveira

Av. Getúlio Vargas

Rua São Joaquim

Rua Rio Branco

Rua Luiz Niemeyer

Rua Alexandre Döhler

Rua Dr. Plácido Olímpio de Oliveira

Rua Alexandre Schlemm

Rua Plácido Gomes

Rua Dona Francisca

Rua Max Colin

Rua Afonso Pena

Rua Padre Kolb

Rua Inácio Bastos

Rua Santos

Rua Cel. Francisco Gomes de Oliveira

Rua São Paulo

Rua Lages

Av. Juscelino Kubitschek

Rua Tijucas

 

Sobre Maria Cristina Dias – jornalista e escritora formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com MBA em Marketing e Comunicação (FGV/Sociesc/SC) e mestrado em Patrimônio Cultural e Sociedade (Univille). É presidente da Academia Joinvilense de Letras (2020/2022) e foi coordenadora do Museu Nacional de Imigração e Colonização, de Joinville. Criadora do site “Maria Cristina Dias – Histórias Vividas, Histórias Contadas” (www.mariacristinadias.com.br) que tem como foco memória e identidade.

Autora do livro “Se essas paredes falassem… – Um breve olhar sobre antigas casas que marcaram a construção de Joinville” (2010), “Mário Krüger – Uma vida dedicada ao desenvolvimento do setor metalúrgico catarinense” (2019),  “Corruíra voou, voou” (2020) e “Henrique Loyola – O que faltou dizer” (2021). Coautora dos livros “Henrique Loyola – Colecionador de Desafios” (2011) e “Uma Década de Evolução do Mercado Imobiliário – Núcleo das Imobiliárias da Acij” (2012).

Produtora e editora das revistas biográficas “Dirce – 80 Anos” (2015), “O corpo que flui… e dança” (2016); “Lembranças da minha infância na Alemanha” (2016) e “Brüderlich Teilen – Dividir Irmãmente. A história da família Werlich”(2018); do livreto biográfico “Ademar Valle – Ousadia, persistência e dedicação para vencer na vida” (2021), produtora do projeto multimídia “Inove e Faça a Diferença”, de Henrique Loyola (2018); coordenadora editorial do livro “O seu olhar melhora o meu”, de Iraci Seefeldt (2019); e responsável pela edição e contextualização histórica do livro “Nas margens do Cubatão”, de Mário Nascimento (2020).

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