Ac. Adauto leu “Superlativa Marina”

MARINA, SIMPLESMENTE UBÍQUA

Esta a leitura que consegui fazer da sua bem contada vida em livro. Com sinceridade, que me assegura colocar a mão no fogo por Ela. Nossa amizade, sem suspeita, é antiga, pois fomos vizinhos na região da Rua São José, onde Ela tinha a sua Galeria de Arte: Lascaux. (É um complexo de cavernas ao sudoeste da França, famoso pelas suas pinturas rupestres). Era a dica. Galeria com tal nome era estabelecimento com seriedade e muitos projetos.  Tal como as cavernas, sempre digna de estudos, de imaginação fértil… e de visitas por curiosidades ou de estudos. Marina, em Joinville, sempre foi intocável, que nem aquele jaboti na árvore da sede da OAB   FEDERAL. Nem mesmo a inquirição obrigatória: quem o colocou ali? E por que o não tiram? Onde chegou, sempre chegou para ficar. Especialmente, no setor artístico. Se bem lembro, só foi vítima de um equívoco. Ou de uma mania que, conhecendo, tratei de lhe explicar para consolo. Um Não é sempre um Não. Segundo o Padre Antonio Vieira, é a mais cruel das palavras: sempre igual em qualquer posição: ILHAS DO DIABO NON! Pois este non, aportuguesado, foi para uma tarefa a ser cometida a Ela, porque tinha competência a tanto e com sobra. A oposição à direção do Museu Nacional do Mar de São Francisco do Sul que estava em frangalhos.  Exigia competência e autoridade Por consolo e porque conheço aquela ilha peninsular desde 1957, escrevi-lhe uma crônica, dizendo que a oposição não era contra ela; era contra todas as marinas que se quiseram colocar:   na Enseada, na Praia Grande,na Ervino, na Sumidouro (agora vai ser porto faraônico!!!???); em Capri,  no Centro Histórico. E, queriam uma Marina no Museu? Brincadeira! Após a minha explicação, tentaram desfazer o equívoco. Era tarde, já tinha outras tarefas de tão ou de maior desfazer o equívoco. Era tarde, já tinha outras tarefas de tão ou de maior importância que aquela. Com a sua inegável ubiquidade, vontade, conhecimento, e disciplina algo prussiana; teria evitado que o Amir Kilnk retirasse o seu barco célebre do nicho, onde foi colocado, com medo de perdê-lo por danos, como tantos outros que nem o Mestre Cony Baumgart conseguiu salvar. Oportuno o esboço da sua rica e rara vida nesta obra, bem nomeada e com tantas colaborações sinceras: SUPERLATIVA   MARINA! Em tempo: Com Marina defendi Juarez, quando ameaçado por M.P. pelo seu Mural no Centreventos. E nós nos orgulhamos pela obra!

Carlos Adauto Vieira

Cadeira 30 da AJL: 04 da ALASFS ;  14 da AMCL

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