Medicina de antigamente (Adauto)
MEDICINA DE ANTIGAMENTE…
Já abordei sobre a Fisioterapia que vai ser a Medicina do Futuro, porque, ao que me parece, só a Suécia está preocupada com a anatomia do Ser Humano. Não produzem artigos, desde carinhos de bebê aos automóveis de último tipo adequados ao corpo humano. Nada de conforto artificial, que cria bicos de papagaio, gatilho nos dedos, de seus carros com para-brisas que dispensam óculos em qualquer clima. Nosso médico ortopedista consulta simplesmente, com toques no esqueleto.Dispensa radio ou tomografias. E não erra! Acerta! “É daqueles médicos de antigamente, “curandeiros” da China e da Índia”. O corpo lhes responde com simples toques como no Jin Chin Yiutsu; ou no Schatso. Na Índia, ainda, hoje se opera cataratas sem anestesia e com um simples canivete. Minha avó Catherine, italiana de Bréscia, curou uma sobrinha desenganada com pleurisia em 1933. Ela viveu até os 82 anos. Mais 57. Minha segunda filha Jacqueline, ainda neném sofria de otite com dores de arrancar lágrimas. Um naturalista a quem dei carona, me mandou pingar nos ouvidos sumo de flor de abobora levemente aquecido. Até hoje, já doutora em Psicologia Lacaniana, nunca mais sentiu a otite. Meu nervo ciático saiu do lugar e passei três longos meses sofrendo as dores horríveis. Tão horríveis que enfrentei três cães filas, porque não podia correr. Nenhum dos mais famosos ortopedistas consultados aliviou sequer a dor. A menina japonesa, cuja mãe lavava nossas roupas, em me vendo quase chorando, mandou que deitasse de “baliga pla bacho” e encolhesse as pernas dobradas. Om os pés pelto bumbum. Mandou que as segurasse com ambas as mãos, desse um ”puchon” e o colocou no lugar.Até hoje. Faz uns 50 anos.