Postai de Souza
Cadeira 26
Patrono Marinho de Souza Lobo
Fundador Raul de Oliveira Fagundes
George Willian Postai de Souza é joinvilense, nascido numa sexta-feira, dia 13 de agosto de 1982, casado desde 2008 com Daniela Karina Bello Postai de Souza e pai de Enzo (2011) e Frederico (2014).
Graduou-se em Direito na Universidade da Região de Joinville (Univille-2006), com Especialização em Direito Previdenciário pelo Instituto Luiz Flávio Gomes (IFLG-2007), possuindo ainda Pós-Graduação em Direito Processual Civil pela Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul-2009), Pós-Graduação em Direito e Processo do Trabalho pela Universidade de Mato Grosso do Sul (Uniderp-2011) e Pós-Graduação em Direito Civil pela Universidade de Buenos Aires (UBA-2014).
Advogado com inscrição na OAB/SC sob o n. 23.789, foi Membro da Comissão de Ética e Disciplina da OAB Joinville no triênio 2010-2012, eleito Conselheiro da OAB Joinville no triênio 2013-2015 e Membro do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB/SC no triênio 2016-2018.
Vem publicando vários artigos e contos em jornais e revistas eletrônicas desde 1998, sendo autor dos livros “Vícios Redibitórios nos Contratos Imobiliários” (Rio de Janeiro: CBJE, 2009, 101p.), “A Aplicação Prática do Rito Sumário Após o Advento do Rito Sumaríssimo Pela Lei 9.099/95” (Rio de Janeiro: CBJE, 2010, 76p.), “Onze e Dezenove” (Joinville, publicação própria, 2012, 25p.) e “O Lado Hilário do Judiciário” (Joinville, Areia, 2016, 108 p.).
É também coautor dos livros “Antologia Poética” (Cabedelo, Vivara Editora, 2013), “Letras Associadas 2” (Joinville, Associação das Letras, 2015), “Letras Associadas 3” (Joinville, Associação das Letras, 2016); “Estudos de Direito Latino Americano V” (Brasília, Kiron, 2016); “Letras Associadas 3” (Joinville, Associação das Letras, 2016); “Ensaio” (Joinville, AJL, 2016); A Vida Tem Mesmo Sentido? (Joinville, AJL, 2020).
Foi eleito Membro Efetivo e Perpétuo da Academia Joinvilense de Letras em 2015, fazendo parte também da Associação das Letras desde 2014.
Texto presente para Marinaldo de Silva e Silva (Postai de Souza)
Texto Presente para Marinaldo de Silva e Silva Porque marinar consiste numa mistura de temperos, mas também remete ao mar, à marina, que é o lugar de onde se aportam os barcos – poderia ser seu porto seguro. Mas Marinaldo não é em nada fixo, estático, parado. Pelo contrário, sua inquietude em se […]
Reencontro (Postai de Souza)
Reencontro Umedece meu coração O orvalho de tuas lágrimas Rosa perfumada Antes esquecida, hoje amada
Aqui estamos (Postai Souza)
Aqui Estamos Postai de Souza Fome, febre, fantasias: o cotidiano Carpe diem! Pode ser o último Amanhã não é o futuro, é uma nova batalha Dizem que há um lugar entre o céu e o inferno Bem vindo, amigo: este é o purgatório.
Meta (Postai)
Meta George Postai Feliz foi Napoleão Que deixou um papa na neve Feliz seria eu Se deixasse um texto bom E breve.
Solução (Postai de Souza)
Solução A morte é a solução. E o que há de ser o problema? A vida, diriam uns. Erraram. A vida é apenas o cenário. Dúvidas são equações de Única solução: morte! George Willian Postai de Souza in Onze e Dezenove
Alienação (Postai)
Alienação A poesia não é elitista Elitista é o preconceito das massas A elite da ignorância que se ignora do mundo. Poesia é mundo.
Postai de Souza (Marinaldo)
TEXTO PRESENTE PARA POSTAI DE SOUZA Marinaldo de Silva e Silva Ficção? Realidade? Empiria? Poesia? História? Miscelânea? Narrativa? Discurso? Invencionice? Criação? Relato? Fato? Feito? Culpado, injustiçado, suspeito? … Tive que ler alguns textos que Postai postou, entre hoje e ontem, para entender que, a brincadeirinha que acabei de fazer – “Postai, postou” – já […]
O ser passarinho (Postai Souza)
O Ser Passarinho Seriam os pássaros Realmente livres? Até que sim Quando, claro, o homem Decreta-lhe prisão perpétua Por quê? A inveja mata E a ignorância pena… (2001)
Embrião poético (Postai Souza)
Embrião Poético Quando menino Detestava poesia O fazer poesia O ser pequeno Hoje grande Sei o que não sabia Que não se faz poesia Se faz amor Gerando poesia Sem nenhuma dor (Postai Souza – 23/08/2001)
Caminhos (Postai de Souza)
Caminhos Calço teus sapatos E ando por onde andaste Cumprimento quem cumprimentaste Descanso onde descansaste E paro, e olho, e lembro De tua felicidade De teu brilho De tua graça A terra te abraça Te envolve, te encobre Mas irradia; tudo Toda tua magia Saudade! Saudade de ti. (Postai de Souza, 2001)
Caminhos (Postai de Souza)
Caminhos Calço teus sapatos E ando por onde andaste Cumprimento quem cumprimentaste Descanso onde descansaste E paro, e olho, e lembro De tua felicidade De teu brilho De tua graça A terra te abraça Te envolve, te encobre Mas irradia; tudo Toda tua magia Saudade! Saudade de ti.
Justificativa (Postai de Souza)
Justaficativa Escrever obras-primas é o não conformar-se Com sua simples passagem pela vida. Algo que o autor imortaliza, um pedaço de si na terra. É como se quisesse viver para sempre Mas a terra o chama a pertencer-lha E este, pobre o destino o quer, recai-se sobre sua cara Como um soldado atingido em campo […]
Realidade (Postai de Souza)
Realidade Não vou jogar confete na realidade Ela não merece Está em decomposição, podre Que realidade é essa? Violência, medo, guerras… Quero fugir disso tudo Do mundo Mas pra onde? … Continuo me escondendo Em poesias, em manuscritos Nos meus sonhos (Postai Souza 08/2001)
Ou seria teatro? (Postai de Souza)
Ou Seria Teatro? Todos somos personagens De um grande filme De uma só história Cada um protagonizando Sua própria estória Filmada pelo cotidiano E encenada uma única vez Sem ensaios, sem perfeição Os erros fazem parte do enredo E a tomada final de cada um Jaz em paz num suspiro último (Postai de Souza, 2001)
Carta a Machado (George)
Carta a Machado Caro Machado de Assis, Estima-me muito tua escrita Tua desenvoltura. Queria ter a magnificência de Escrever como escreves, amigo. A magia dos livros empoeirados Retrata um mundo feliz! Está certo, não o elogiemos tanto (não a você, mas ao mundo). Um defeitinho ou outro, vá lá Mas bem melhor que hoje. […]
Caos (George)
Caos Mais um João na vida Mais uma vida sofrida Um homem sem futuro Dois olhos no escuro Um nome diferente Coisa rica, coisa de “gente” O futuro o espera Sem muros, com dentes Nunca se viram, numa se olharam Nem se conheciam, nem se amavam Agora estando lado a lado No cemitério […]
Um eterno filme (Postai de Souza)
Um Eterno Filme Se eu pudesse te gravar Tudo o que se passa em minha cabeça Eu seria um eterno filme Numa história sem fim De infinitos personagens Interpretando um tudo inacabável Seria frases soltas sem nexo E seria com nexo que lhe soltaria frases Seria eu por si só E por mim, me fundiria […]
Desejo (Postai de Souza)
Desejo Desejar-te Tocar-te Amar-te Arte… Arte é o que teu corpo produz Reluz Induz Luz… Que ilumina meu ser Te ter Te Querer Prazer Postai de Souza Joinville, 5/6/2013 as 7.00 hs no banheiro
Paixão da madrugada (Postai de Souza)
Paixão de Madrugada Esta é mais uma daquelas noites Em que acordava para escrever Antes pela paixão inalcançada Hoje pela paixão alcançada Mas impossibilitado de amar Há se um dia teus pais soubessem O quanto eles perdem da vida De mim e de ti Ao se digladiarem contra nós Porque nesta guerra, como […]
O descobrimento de Joinville pelo Conde de Valsugana (Postai de Souza)
O DESCOBRIMENTO DE JOINVILLE PELO CONDE DE VALSUGANA Postai De Souza O carro chegou à subida da Rua XV de Novembro, no Centro de Joinville, com um senhor grisalho, com chapéu estranho, de vestes antiquadas e bengala, que entrou de súbito no palacete. Assim que aportou ao local indicado pelos cidadãos que o escoltavam, este […]
A negritude da professora branca (Postai de Souza)
A negritude da professora branca À primeira vista, não há nenhuma relação entre a americana Rachel Dolezal e a joinvilense Adenise Costa Reis. Esta última trata-se da professora que foi achincalhada nos últimos dias por ter se pintado de negra, numa festa junina escolar, a fim de interpretar uma personagem do folclore brasileiro. A […]
? “Contos de fada no mundo jurídico”, de George Postai Souza
O pai, juiz trabalhista da maior comarca catarinense, já cansado de tentar fazer o filho dormir, apela para as velhas histórias infantis. Retira da estante do quarto do pequeno um livro que fora seu, intitulado “Os Melhores Contos de Fadas”. A criança, afeita ao mundo jurídico desde cedo, hoje com seus sete anos de idade […]
Gravidez em audiência
(Olá, pessoas lindas, ricas e cultas do Não Entendo Direito! Eu também não… até hoje. E olhe que já estou trabalhando neste ramo há pelo menos 15 anos. Bom, todos temos um momento coxinha na seara jurídica. Eu, que frequentemente escrevo umas porcarias de contos jurídicos sobre os outros, resolvi dar a cara à tapa […]
Processando a si próprio
Na metrópole germânica situada ao norte catarinense, na encruzilhada entre as serras Dona Francisca, do Mar e este próprio, localiza-se um dos ares mais abafados e um dos climas mais chuvosos do país. O dia era típico e aportou num conhecido escritório de advocacia trabalhista da cidade uma senhora de meia idade. Quem a atendeu […]
Para quê, afinal?
Era com esse título que, como se em caixa alta e negrito, o procurador federal bradava a desnecessidade de tão inócuo aprofundamento em algumas matérias estudantis, principalmente de Ensino Médio, aos estudantes brasileiros. O Supremo Tribunal Federal estava lotado, não em termos numéricos pois o recinto não abriga muito mais que uma centena de pessoas, […]
Os processos se vão, os advogados ficam
Jovem advogado na cidade, egresso da área econômica de grande empresa da cidade, o combatido profissional pairava em seus quase quarenta anos e carregava consigo o recém desemprego, a mulher que virara secretária e dois filhos entrando na fase da adolescência. A responsabilidade era grande, o esforço era enorme no recém inaugurado escritório e os […]
Do lado certo do incorreto
Era bonachão. Do tipo gordo, mas não enorme. Pançudo. Com aquele jeito de deboche característico dos bonachões apadrinhados pelo poderio econômico, de berço. Estava no auge da carreira, ou talvez tenha passado um pouco. Contava lá com seus cinquenta e tantos, os tantos mais aproximando-se dos sessenta do que do início dos cinquenta, mas ainda […]
O casamento aposentado
Na metrópole germânica situada ao norte catarinense, na encruzilhada entre as serras Dona Francisca, do Mar e este próprio, localiza-se um dos ares mais abafados e um dos climas mais chuvosos do país. O dia era típico e o jantar na casa do experiente advogado, rodeado pela esposa, filhos e nora – todos advogados e […]
O braço do juiz
O juiz de direito já era velho conhecido na comarca também já velha conhecida pelos ares abafados com que tratava seus transeuntes pelos corredores do foro. Há catorze anos decidindo perante uma das várias varas cíveis da cidade, muitos dos casos ficou conhecido pelo lado humanitário como conduzia seus processos. Mas também tinha seu lado […]
O bacharel Gentileza
Não era advogado, mas se apresentava como tal. Nunca, contudo, dizia-se advogado, mas a postura, a fidalguia, o linguajar, enfim, todo o conjunto da obra levavam ao interlocutor a crer que tratava-se de um renomado advogado. E não era para menos. Criado numa família rica, do ramo das revendas automotivas, teve sua base no sul […]
O antigo fórum
Numa época não muito distante, coisa de quinze anos passados, o Fórum de Joinville localizava-se muito perto do terminal central de ônibus, numa esquina movimentadíssima onde borbulhavam os mais variados tipos. No edifício em frente, em seus últimos andares, funcionava provisoriamente a Justiça Federal da cidade, em salas alugadas para aquele fim. Idosos, jovens, mulheres, […]
O almoço processual
Na cidade interiorana catarinense, com ares de metrópole e mentalidade de colônia, a audiência foi agendada para as 13:30 horas, logo após o almoço. O caso, uma execução de nota promissória, dava ares de insolvência desde que o cliente aportou com o mandado de citação e penhora no escritório do advogado. No saguão onde as […]
Justiça cara
Essa aconteceu aqui por perto, numa cidadezinha próxima. Mas que não deixa de ser uma comarca. Um fazendeiro da região procurou um advogado para ingressar com uma ação judicial envolvendo terras e, tão logo ingressada a ação judicial, brigou com o mesmo pela demora na concessão da liminar. O juiz entendeu pela audiência de justificação […]
Fruto do mesmo pé
Pouco mais de quatro anos e ainda filho único, o pequeno ainda sobrevoava o banco de trás do carro como se fosse um grande sofá a sua disposição. Não havia que reparti-lo com ninguém, pelo menos por mais um ano, quando o caçula chegaria, soube-se depois. Mas até então era onipotente, onipresente e centro universal, […]
“É só executar”
Na longínqua tarde quente de outono (!) que assolava a setentrional cidade catarinense, a senhora chegava ao meio-dia junto a um dos três Juizados Especiais Cíveis da comarca. No alto de seus cinquenta e tantos anos, veio a conferir a notícia dada por telefone pelo serventuário do Cartório, de que ganhara a ação. Sem advogado, […]
Doutor João Solstício Pedreira
A pilha de ações judiciais a se fazer acumulava-se na mesa do novo advogado novo. E já fazia algum tempo que estava lá, aguardando por um impulso. Como não se tratava de sua área, mas de outra que colega mais velha tinha-lhe deixando de herança, ali ficou por meses. Até que resolveu dar cabo naquilo. […]
Devolve os honorários, doutor?
Algumas coisas só contando para acreditar, pois talvez poucos teriam essa capacidade de interpretar estas mesmas coisas à seu favor. Não faz muito tempo, coisa de quatro anos, o caboclo recebeu uma bela quantia em dinheiro, por meio de precatório, já que sua ação previdenciária levara anos para ser julgada. Agora rico, mudou de cidade […]
Convergência de rotas
A imagem da tela se distanciou para um plano global. Agora visualiza-se o mapa mundi por inteiro, revelando a rota, em vermelho, da então esposa. Certamente era a época em que concluiu a faculdade e postou-se a viajar pelo mundo. Sim, era, estava ali: Austrália, Nova Zelândia, Japão, Canadá, Estados Unidos e depois Europa. Ela […]
Contos de fadas no mundo jurídico
O pai, juiz trabalhista da maior comarca catarinense, já cansado de tentar fazer o filho dormir, apela para as velhas histórias infantis. Retira da estante do quarto do pequeno um livro que fora seu, intitulado “Os Melhores Contos de Fadas”. A criança, afeita ao mundo jurídico desde cedo, hoje com seus sete anos de idade […]
O perito contraditório
Certa feita, em grande cidade catarinense, uma senhora com problemas de alienação mental psicótica, juntamente com seu marido, procurou a ajuda de conhecido advogado, para ingressar em Juízo, a fim de buscar a implantação de Aposentadoria por Invalidez, pois encontrava-se incapacitada para o trabalho. Juntados os documentos necessários, saiu publicado o tão corriqueiro despacho recebendo […]
Meu grande “brother”
Novamente nesta grande cidade catarinense a que outrora me referi – ah, como tem causos por aqui! – um advogado recém-formado chega em audiência trabalhista com duas testemunhas. O autor da ação falecera e a viúva acompanhava o caso na condição que a lei lhe designara. As testemunhas tinham por escopo comprovar as horas extras […]
Apenas copia e cola
A pilha de ações judiciais a se fazer acumulava-se na mesa do novo advogado novo. E já fazia algum tempo que estava lá, aguardando por um impulso. Como não se tratava de sua área, mas de outra que colega mais velha tinha-lhe deixando de herança, ali ficou por meses. Até que resolveu dar cabo naquilo. […]
Aos mestres, pais e advogados, com carinho
Não raros são os anos em que o Dia dos Pais é comemorado em 11 de Agosto, tal qual este ano, coincidindo com o Dia dos Advogados. Nestas coincidências, recordo-me do nosso ex-prefeito Lula, o advogado Dr. Luiz Gomes. Ele não foi pai de meu pai. Mas agiu como tal. Lá pelos idos de 1996 […]
Anota o meu pedido aí!
O advogado era novo, de experiência, mas já contava as quatro décadas de vida. A ausência de prática forense era compensada pela vivência de um longo casamento e dois filhos já bastante crescidos, aliada à duas décadas de trabalho em grandes empresas da cidade. A juíza trabalhista também tinha certeza experiência, bem como beleza e […]
A família Porco
Na metrópole germânica situada ao norte catarinense, na encruzilhada entre as serras Dona Francisca, do Mar e este próprio, localiza-se um dos ares mais abafados e um dos climas mais chuvosos do país. O dia era típico e aportou num conhecido escritório de advocacia da cidade um senhor beirando a melhor idade, evangélico e com […]
O conto do aumente um ponto
Uma catástrofe! Uma verdadeira catástrofe. Aquilo não podia ser verdade, não podia estar acontecendo. Depois de tantos anos lutando pelo povo, para o povo e com o povo, ser apunhalado pelas costas desta forma. Era o prenúncio de dias horríveis que iriam lhe afetar e à sua família. Era o fim dos tempos. Logo ele, […]
Como me tornei escritor
Deus, Buda, Alá, Krishna, Maomé, Jesus Cristo ou qualquer outra divindade. Alguém lá de cima. Ou debaixo, dos lados, por quê, não? Quem sabe o destino, o azar ou, vai saber, a sorte. Chame do que quiser, caro leitor. Alguém (ou algo), ainda não sei dizer e talvez nunca saiba, não me deu o dom […]
O doutor engraçadinho
Existia na comarca um advogado todo risonho, até mesmo debochado, daqueles bem sarcásticos mesmo, que tinha por hábito tirar sarro de tudo e de todos. – Particularmente não gosto dele – falei para alguns presentes. Mas a reunião prosseguiu assim mesmo. O café quentinho na manhã gélida da cidade industrial revelava-se um alento ao corpo […]
Preponildo Calado da Silva
O Médico pediu para ele abrir a boca e dizer um “a” bem forte. E assim foi feito: – Aaaa… Nada sentia. Não entendia por que estava ali, acompanhado de esposa e filhas, para mais uma consulta médica. Era culto, inteligente. Um tanto quanto monossilábico às vezes. Abusava de advérbios, adjetivos, preposições. Daí surgiu seu […]